Outra em 2020 com 40 anos e renovando o processo da crença no punk em 20 anos
Por: meanders2001
29/06/2020
Essa resenha promete ser mais curta que o título e na medida de 4 minutos de leitura, no máximo, tomando como base a faixa Epiphany, a mais longa de Process of Belief, lançada lá nos 2 primeiros anos em que os anos 2000 nos prometia vários anos ainda adiante. Então, vamos lá, são 18 anos desde o lançamento de Process o Belief e quando pude vê-los do palco, em sexteto, com a volta do mentor da Epitaph e co fundador de Bad Religion, Mr.Brett. Era um show de estreia do álbum em terras germânicas. Process of Belief marca a reacendida parceria dele com o frontman Greg Graffin, na composição de 14 faixas que perfazem o processo de crença que consolidaria a dupla em tantas outras criações ao longo do caminho, essa trajetória toda desde então, até os 20 de 2020. Nada mais incrível poder, em primeríssima mão, conversar com Brett Gurewitz, sobre a concepção do Process. Desde a arte de capa, dicotomizada em cores, o ato de fé e o feito de Tesla, aos temas e modo de compor, tudo voltava à forma dualística e duelística, como (algum terceiro da banda já assim definiu) os Lennon e McCartney do punk faziam lá pra trás, quando incendiaram novamente o punk rock a partir do subúrbio californiano de San Fernando, com Suffer e literalmente, com toda sua chama. O álbum também trazia a participação inaugural do agora batera de Avenged Sevenfold, Brooks Wackerman, quem brilha na sonoridade ao longo do disco. Assim, tudo parece que foi feito para conspirar para um disco impecável, do início ao fim. É certo que esse retorno de dupla mão, da banda ao sólido Epitáfio e de Gurewitz à sua co criação já vinha se costurando desde dois anos antes, no The New America, com a faixa Believe it. Daí, outra parte da crença... Process of Belief é então, esse marco de toda discografia até aqui. Rever que 4 discos antes, estávamos com Stranger than Fiction e quatro depois, com True North, só faz deste, cada vez mais especial em retrospectiva. Can't Stop It escutá-lo. Recomendo, sobretudo nessa quarentena, para finalizar Bored and Extremely Dangerous e em repeat on, Supersonic e todas as demais.
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