Nos idos de 68
Por: Fábio Arthur
25/06/2020
Uma obra intacta, essa seria a definição desse disco de Roberto. Foi lançado em 1968, com uma desenvoltura plena, ótimas faixas e uma produção bem resoluta. É o oitavo trabalho do cantor e compositor, marcando um momento de mudanças e de forte apelo comercial. Foi nesse momento que o artista deixou a Jovem Guarda e abraçou temas mais intensos. O disco flerta com o Soul, Rock e com a Tropicália. No álbum, temos faixas de Antônio Marcos, de Luiz Ayrão, além de Erasmo e Renato Teixeira também. E em termos de sucessos, podemos dizer que o disco todo mantém um nível de apelo e bom grado, mas, Eu não vou mais deixar você tão só, Se você pensa, Eu te amo, te amo, te amo, As canções que você fez pra mim, Não há dinheiro que pague e a Madrasta são canções decisivas do disco. Essa fase seria um prenúncio de uma nova mudança na carreira do cantor. Eu ouvi muito esse disco, e ele remete sem dúvida a um trabalho bem fértil e nobre. As canções soam muito bem e não têm aquele apelo para encher álbum. Outro fato é que Roberto não tinha canções proibidas, era difícil alguém vetar suas obras. Um grande trabalho da música brasileira.
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