Ainda sem direcionamento, mas com potencial
Por: André Luiz Paiz
21/09/2019
Hoje é seguro dizer que o Eloy é uma das grandes bandas de rock progressivo dos anos 70. Apesar de ser um grupo alemão, não é considerado parte do Krautrock, por soar mais próximo das bandas britânicas como Yes e Pink Floyd. Seu nome foi inspirado em Eloi, uma raça do futuro na história "A Máquina do Tempo", de H.G. Wells. Aqui, o grupo mostra quais as suas raízes e influências e também indícios dos vários caminhos que viriam a explorar no futuro. "Eloy", o álbum, traz uma combinação interessante de influências. Claramente temos o rock dos grupos como o Purple, Uriah Heep e o The Who, mas há claramente a intenção de inserir elementos mais virtuosos, como já faziam os grupos ELP e Yes. É um rock mais pesado, conduzido pelo tradicional órgão dos anos 70. Em alguns momentos, a banda acaba se perdendo e os temas não são explorados como deveriam, sendo que acabamos esperando por algo que não acontecerá e tudo acaba com uma certa frustração. Do lado positivo, temos grandes melodias, um ótimo vocalista e uma grande banda, que viria a se desenvolver já no seu próximo lançamento, com já algumas mudanças de line-up. As melhores faixas são "Today", "Something Yellow", "Song Of A Paranoid Soldier" e a ótima "Isle Of Sun". Essas quatro já valem a conferência. Não é um clássico, mas vale para quem é fã dos estilos citados, fã do grupo e também para os devoradores de discografias. Se você gosta de ir direto ao ponto e começar pelos melhores, pode pular sem medo. Banda: - Erich Schriever / lead vocals, keyboards - Frank Bornemann / guitar, harmonica, percussion - Manfred Wieczorke / guitar, bass, vocals - Wolfgang Stöcker / bass - Helmut Draht / drums
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