Item: Led Zeppelin - The Song Remains the Same
Rating: 2.5
Author: Fábio Arthur

Resenha

The Song Remains the Same

Álbum de Led Zeppelin

1976

CD/LP ao Vivo

Por: Fábio Arthur

Colaborador Especialista

26/10/2020

Sem fôlego e fora do habitual

O Led Zeppelin em "The Song Remains the Same" acaba sendo uma tentativa de soar ele mesmo; enfim, a banda caiu aqui em um momento de altos improvisos, um vocal falido de Plant e uma fonte de retalhos entre mixagens e produções.

Aqui temos a trilha sonora do filme em que a banda passou a tocar de maneira ensaiada, mas totalmente fora do trajeto habitual. No caso, a banda lançou o vídeo em 1976 e o disco também, mas é da tour de "House of the Holy", datada de 1973, onde após a voz de Plant teve complicações vorazes e o grupo destoou ao vivo do disco de 73, este ótimo e fértil. O concerto foi gravado em três noites no Madison Square Guarden.

Para a arte, a banda concebeu um pano de fundo usado no começo da turnê, e assim, nada mais é do que uma gravura da qual não traz nenhuma referência de cunho ao vivo.

Lançado pela Swan Song com a produção de Page, a coisa ficou até boa, mas os overdubs salvaram o guitarrista e os vocais horríveis de Robert Plant. O show, totalmente cortado em um disco duplo, trouxe o repertório que evolui em momentos hora fortes e outros muito enjoativos.

"No Quarter" e "The Rain Song" são momentos bons do álbum, mas "Whole Lotta Love" gasta tempo do ouvinte e surge como final de concerto, e assim a banda chegou com um momento diminutivo dentre mais de três horas de show. "Moby Dick" mantém Bonham como um dos maiores do mundo e "Since I´ve Been Loving You" consegue agradar de alguma forma; mesmo com vocal em tonalidade abaixo e meio desafinada.

Este é um trabalho em que justo naquele período, o grupo estava saindo da fase boa ao vivo, porém, entre vícios e problemas variados, a banda seguiu e obteve até sucesso.

Eu desacredito nesse álbum e no vídeo, pois acho que a banda soa chata em demasia, soando extensa e pretenciosa demais, sendo melhor no vinil do que no concerto.

Fica a gosto de cada ouvinte, mas eu não ouço esse disco por nada, ficou lá no passado e sem mérito algum.

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Sobre Fábio Arthur

Nível: Colaborador Especialista

Membro desde: 04/02/2018

"Obtive meu primeiro contato com o Rock, com o grupo KISS no final de 1983, após essa fase, comecei a me interessar por outros grupos, como Iron Maiden, do qual ganhei meu primeiro vinil o "Killers" e enfim, adquiri o gosto por outras bandas, como Pink Floyd, John Coltrane, AC/DC entre outras."

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